domingo, 21 de dezembro de 2014

Seleção e utilização de Recursos Educacionais Abertos


No âmbito da Unidade Curricular Materiais e Recursos para o E-learning, de acordo com as indicações da atividade II, indico três recursos/repositórios de Recursos Educativos Abertos, que considero relevantes.
Khan Academy
https://pt.khanacademy.org/




O Khan Academy é um portal onde se encontram conteúdos acerca dos programas escolares desde os primeiros anos até à universidade e sobre grande parte das areas do saber.

Khan Academy possui exercícios práticos, vídeos educativos, e um painel de aprendizagem personalizado que ajuda os alunos a estudarem ao seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. É possível aprender matemática, ciências, programação de computadores, história, história da arte, economia e muito mais.

O sistema possui uma tecnologia adaptativa que identifica os pontos fortes e as lacunas de aprendizagem e conduz da melhor forma o aluno a consolidar matéria e a rever melhor o que não sabe.

Repositório de conteúdos e-learning da Universidade do Minho
http://e-repository.tecminho.uminho.pt/

Espaço de conteúdos educativos da TecMinho / Universidade do Minho, tem como objetivos de armazenar, preservar, divulgar e dar acesso aos recursos didáticos e pedagógicos em formato digital produzidos na TecMinho e Universidade do Minho (apresentações, exercícios, questionários, packages, fichas pedagógicas, resumos, etc).

Neste local, podem aceder-se aos objetos de aprendizagem de suporte às plataformas de gestão da aprendizagem (LMS - Learning Management Systems) utilizadas pela TecMinho e pela Universidade do Minho (UM). Esta ferramenta e-Learning insere-se no crescente movimento livre acesso a conteúdos educativos (Open Educational Resources).

O Repositório e-Learning reúne documentos de quase todas as áreas científicas existentes na Universidade do Minho e das áreas de formação da TecMinho, estando em crescimento constante, com novos documentos depositados regularmente, e previsivelmente com novas comunidades aderentes.

Eleonet
http://www.eleonet.org/

O projeto ELEONET (European Learning Objects Network) foi criado com a intenção de criar um repositório europeu de objetos educacionais digitais (LOS) acessível às escolas, professores e alunos, proporcionando um acesso rápido a esses objetos para todos os utilizadores. Recursos educacionais digitais disponíveis através do catálogo ELEONET deve ser identificado pelo DOI (Digital Object Identifier) standard internacional para a gestão de qualquer propriedade intelectual de caráter digital.
ELEONET oferece uma solução eficaz para a identificação de padrões de gestão e fornece um valor acrescentado para os produtores de conteúdo digital (tornando visíveis os seus produtos num repositório Europeu).



domingo, 15 de dezembro de 2013

Viagem ao futuro em 1997: a Cibercultura de Pierre Lévy

Pierre Lévy é um filósofo francês da cultura virtual contemporânea (wikipédia). No seu livro “Cibercultura”, um relatório sobre novas tecnologias que foi apresentado ao Conselho Europeu em 1997, Lévy aborda “as implicações culturais do desenvolvimento de informação e de comunicação” (p.17).


Dois conceitos básicos no pensamento de Lévy são o Ciberespaço e a Cibercultura. A palavra “Ciberespaço” foi inventada por William Gibson na sua obra de ficção científica “Neuromante”. Lévy usa-a para definir o novo universo que resulta da interconexão mundial dos computadores e que consiste num novo meio de comunicação formado pela infra-estrutura material da comunicação digital, as informações nela presentes e os seres humanos que nela navegam e que a alimentam. A Cibercultura, palavra proposta pelo próprio Lévy, corresponde ao conjunto de técnicas materiais e intelectuais, de práticas, atitudes, valores e maneiras de pensar que se desenvolvem concomitantemente com o ciberespaço.


Levy divide o livro em três partes. Na primeira, apresenta de forma genérica o impacto cultural e social de todas as técnologias, fornecendo definições dos principais conceitos técnicos envolvidos nessa transformação societal, como por exemplo a digitalização da informação, os hipertextos e hipermídias, as simulações em computadores, a realidade virtual, as funções das redes interactivas, nomeadamente, da Internet. Na segunda parte do seu livro, Lévy descreve o que designa “retrato da cibercultura”, i.e., as implicações culturais do desenvolvimento do Ciberespaço. São exemplos a nova relação do homem com o saber e os sistemas de educação emergentes. Na terceira parte, são apresentados os aspectos negativos da cibercultura.


Um primeiro aspecto que gostaria de salientar nesta obra é a ideia de que a essência da Cibercultura é o Universal sem Totalidade. De acordo com a próprias palavras do autor (p. 111): “A cada minuto que passa, novas pessoas passam a aceder à Internet, novos computadores são interconetados, novas informações são injectadas na rede. Quanto mais o ciberespaço se amplia, mais se torna “universal”, e menos o mundo informacional se torna totalizável. (...) trata-se de um universo indeterminado e que tende a manter a sua indeterminação, pois cada novo nó da rede de redes em expansão constante pode tornar-se produtor ou emissor de novas
informações, imprevisíveis, e reorganizar uma parte da conectividade global por sua própria conta.


O segundo ponto que saliento da leitura desta obra é a tese de as comunidades virtuais exploram novas formas de opnião pública, que pela sua interconectividade tornam possível a liberdade e alcance anteriomente impossíveis.


O terceiro aspecto que despertou a minha atenção neste livro diz respeito às mutações da educação e a uma nova economia do saber. Nesta área, o Ciberespaço veio permitir a personalização da formação, uma vez que as pessoas podem aceder a novo conhecimento extremamente diversificado, à medida das suas necessidades reais e do seu trajecto de vida.



Referências

Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Edição 34 editora.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A minha experiência no Módulo de Ambientação

Foi com  muito gosto que iniciei o módulo de Ambientação da 7ª Edição do Mestrado em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta.
Na verdade foi um choque, porque apesar de participar regularmente de alguns blogues e redes sociais, deparei-me com discussões intensas e foi muita a dificuldade, acompanhada de falta de tempo para encontrar momentos de concentração para conseguir participar em condições.
Mas a torrente de mensagens era imenso, de forma que a minha participação acabou por ser pontual.
Agora já estou mais preparado, com tablet já posso ir lendo as mensagens ao longo do dia, pois senão a informação acumula-se de uma forma assustadora.
É para mim um prazer voltar a estudar, ter colegas que partilham de ideias acerca dos mesmos conhecimentos e que aportam publicações de alta qualidade.
Enfim, isto foi uma amostra, e espero conseguir estar à altura do(s) desafio(s) que aí vêm.

Nova ferramenta de produção rápida da Articulate

A Articulate acaba de lançar o Articulate Studio 13 que vem substituir a versão 09, muitas inovações, salientando o facto de ser possível publicar conteúdo para HTML5, permitindo a visualização de conteúdos em dispositivos móveis.

Mais informação em http://www.articulate.com/products/studio.php